CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO ARTE EDUCAÇÃO INTERMIDIÁTICA
Núcleo temático II: Performances e-Arte educação
Performances Culturais: Fundamentos e Conceitos
Eixo 1:
No primeiro eixo temático, será discutida a dimensão
teórico-conceitual das performances culturais, como campo de
investigação pertinente à área da educação, particularmente, ao ensino
de artes.
Nesta atividade foi postada no Fórum de discursos acerca dos textos lidos pelos acadêmicos do curso Arte/educação Intermidiática Digital. Estes discursos propõe uma análise aos educandos da importância da Arte para a população e sua trajetória diante da evolução da humanidade.
Eixo 2:
Neste eixo, serão explorados os meandros das linguagens artísticas, a
sua relação com a cultura, abrindo margem para a reflexão sobre a
pesquisa e a produção do conhecimento educacional.
Eixo 3 :
Neste eixo foi realizado um vídeo acerca da análise do livro de Paulo Freire. Ele tem como objetivo demonstrar a importância do pensamento do autor diante da condição do ser humano como transformador de sua realidade.
Eixo 4:
Neste eixo foi realizado uma leitura acerca do livro de Paulo Freire ( Pedagogia do Oprimido). Aqui você poderá ler um breve resumo do livro.
Performances culturais: fundamentos
e conceitos
Alexsandra F.da Silva Magalhães*
No
livro Pedagogia como Prática de Liberdade e Pedagogia do Oprimido o autor Paulo
Freire expõe o seu método de alfabetização e seus pressupostos filosóficos e
políticos daquela época. Desse modo Freire demonstra que é possível alfabetizar
pessoas em apenas 45 dias. Fato realizado por ele no ano de 1962 na cidade de
Ángico RN, onde ele conseguiu alfabetizar 300 trabalhadores rurais daquela
região.
Nos anos de 1962 o Brasil tinha um
grande índice de analfabetos e com isso surgi a necessidade de escolarizar essa
população. Neste mesmo ano o País estava
passando por crises políticas, cuja gravidade ainda era maior, pois a dominação
das massas menos favorecidas ficavam desprovidas de seus direitos como cidadão.
No ano seguinte devido ao grande
sucesso, Freire expandi seu método para outras regiões, com o objetivo de
atingir um maior números de analfabetos. Com isso o golpe militar o detêm.
Após ser exilado, Freire escreve o
livro Pedagogia como Pratica de Liberdade. Nele o autor descreve que o objetivo
da educação é para a transformação do homem, para a formação de um cidadão
consciente de sua existência, ou seja, a educação para a formação do ser humano,
com consciência da democracia , para a libertação da dominação do sujeito e de
sua criticidade.
Para
Freire a Pedagogia esta centrada na cultura popular e das pessoas, com o
objetivo libertar as classes mais oprimidas das amarras das classes opressoras,
fazendo do educador o protagonista desta historia.
De
acordo com o autor o Educador e o Educando aprendem juntos, onde o professor
não é detentor de todo o conhecimento, ou seja, ele não é mero transmissor do
aprendizado, ele deve estar de igual nivel do aluno no sentido do aprender.
Deste modo os dois estão aprendendo
simultaneamente um com o outro. Fazendo desta a pedagogia do diálogo.
Para Freire
1999 (pág. 33):
(... ) O educador estabeleceu, apartir de sua convivência com o povo, suas bases de uma pedagogia, onde tanto o educador como o educando, homens igualmente livres e criticos [..]. Uma pedagogia que elimina pela raiz as relações autoritárias, onde não há "escola" nem "professor", mas círculos de cultura e um coordenador cuja tarefa essencial é o diálogo.
Para Freire a alfabetização do educando, deve partir do principio de sua convivência , ou seja, o educador tem que buscar introduzir aquilo que o aluno esta inserido, ou seja, ensina-lo de acordo com o mundo do qual ele vive. Deste modo trará mais sentido ao seu aprendizado. o Livro Pedagogia do Oprimido é uma sequencia de pensamentos do Autor para explicitar claramente sua ideia de indignação sobre a política do País naquela época. Sabendo que as massas menos favorecidas sofrem pelo fato dos opressores assumirem pápeis talvez muito "crueis" sobre aqueles desfavorecidos. Este livro foi escrito no período de exilio de Freire no Chile e foi proibido de ser publicado no Brasil até em 1974. Nele Freire aplica seu método de alfabetização, demonstrando que não é uma forma de aprendizado, mas sim de conscientização para crititicade, ou seja, o homem não aprenderá as palavras, mas dar significado à elas e exercê-las no mundo pelo qual ele esta inserido. Desse modo, ao ser inserido neste mundo letrado o sujeito tomará consciência das amarras pelas quais ele vive e assim mudará sua história, essa mudança é chamada também de tomada de consciência. Fazendo assim com que o individuo queira fazer parte do processo histórico de mudança do País e de sua história de submissão. Sendo assim ao inseri-lo o mesmo possa transformar esse conhecimento, modifica-lo, re-criar de forma mais autonoma e criativa.
Para o autor 1987 (pág.31):
Educador e educandos
(liderança e massas),
co-intencionados à realidade, se encontram numa tarefa em que ambos
são sujeitos no ato, não
só de desvelá-la
e, assim, criticamente
conhecê-la, mas também
no de re-criar este conhecimento.
Para
ele a condução de memorização dos conteúdos faz do individuo um mero depósito,
dos quais o educando reproduz aquilo que é inserido em seu conhecimento, ou
seja, somente será expressado e transmitido o que foi repassado para o seu
aprendizado. Desta forma considera o autor esta forma de educação como
Bancária, onde são depositados os conhecimentos e depois transmitidos o que foi
aprendido. Desse modo Freire considera uma ideologia da opressão, onde o
Educador submete ao educando a sua forma de ensinar, não dando ao oprimido a
oportunidade de refletir sobre sua ação, considerando assim uma alienação da
ignorância.
Esta
educação do qual o autor faz uma critica demonstra que além da alienação do
individuo, o transforma em "cadáveres vivos", pois os tornam
incapazes de agir, pensar e modificar o seu meio. Deixando-os assim impossibilitados
de reflexão para transformar sua realidade e tornar o mundo mais humano e
criativo.
De acordo com o autor 1987 (pág.
37):
A concepção “bancária”,
que a ela
serve, também o
é. No momento
mesmo em que
se funda num conceito
mecânico, estático, especializado
da consciência e
em que transforma
por isto mesmo,
os educandos em
recipientes, em quase
coisas, não pode
esconder sua marca
necrófila. Não se
deixa mover pelo ânimo de libertar tarefa comum de
refazerem o mundo e de torná-la mais e mais humano.
Em contrapartida à esta concepção o
autor descreve que a Educação deve partir do princípio desafiador, no qual o
individuo se torna pensante, capaz de refletir sobre algo ou alguém, em busca
de soluções para a problematização do qual lhe foi imposto. Desse modo,
desaliena-o e conduz para um caminho de criticidade, de reflexão e de consciência
do mundo pelo qual ele vive. Para ele o diálogo tem papel fundamental nesta
condição, pois educador e educando devem partir do princípio do amor, ou seja.
quando existe esses fatores não há dominação e sim compromissos com os homens.
Dessa forma, o educador humanista, caracteristica dada pelo autor, não deve
entregar para o aprendiz os conteúdos prontos, sua ação deve proceder do
instinto criador do educando.
Desse modo Freire 2009 (pág. 35)
diz:
É que, se os homens são estes seres da busca e se sua vocação
ontológica é humanizar-se, podem, cedo ou
tarde, perceber a
contradição em que a “educação bancária” pretende mantê-los e
engajar -se na luta por sua libertação.
Um educador humanista, revolucionário, não há de esperar
esta possibilidade. Sua ação, identificando-se, desde logo,
com a dos
educandos, deve orientar-se
no sentido da humanização
de ambos. Do
pensar autêntico e
não no sentido
da doação, da
entrega do saber.
Sua ação deve
estar infundida da
profunda crença nos homens.
Crença no seu poder criador.
De acordo com o autor Freire 1987
existe dois tipos de educador, sendo um com característica de autoritarismo, já
o outro vem abrir a mente do educando
para reflexão de sua própria existência, trazendo para si a busca de sua
identidade como ser humano. Nela o professor deve ser dialógico,
problematizador, sem imposição de suas idéias. Essas duas educação para o autor
e chamada de bancário e educador-educando.
Conforme Freire descreve em seu
livro, a invasão cultural esta sistematizada no conceito de que a classe
opressora invade e domina a classe oprimida para impor sua visão de mundo.
Fazendo com que o menos favorecido possa perder sua originalidade. Fazendo
assim, daquele que é invadido alienado e cada vez mais dominado em sua forma de
agir e viver.
Aos invasores, na
sua ânsia de
dominar, de amoldar
os invadidos a
seus padrões, a
seus modos de
vida, só interessa saber como
pensam os invadidos seu próprio mundo para dominá-los mais.
Através dessa dominação as classes
menos favorecidas, depois de dominadas, consideram-se incapazes de lutar contra
o opressor, fazendo assim da sua busca por autenticidade uma batalha sem
sentido. Desse modo o autor demonstra em seu ensaio a importância do
educador-educando e da escola na vida do indivíduo. Pois através de uma
educação conscientizadora, solucionadora de problemas, com formação de pessoas
criticas e formadores de opinões, podem transformar a realidade do qual a
educação vive ou viveu. Para o autor a formação do sujeito capaz de modificar a
sociedade, traz modificações em um todo, seja ela, na cultura, política e todos
os campos da sociedade. Desse modo a classe dominada não existirá e passará a
não fazer parte de um meio pelo qual seja manipulada.
Através da educação o autor descreve
que a mudança de uma sociedade com visões igualitárias, pode trazer
modificações satisfatórias, mas para isso não pode haver opressor e oprimido e
sim pessoas com direitos iguais e pensamentos criticos. Desse forma as massas
não podem andar sozinhas.
A contribuição de Paulo Freire para
a educação com seu metódo de alfabetização trouxe uma evolução para a
pedagogia, abrindo oportunidade para que o educador possa refletir sobre suas
práticas em sala de aula. Buscando efetivar no educando seu maior objetivo que
é a mudança de um sujeito dominado para um ser livre em suas próprias escolhas.
REFERÊNCIA:
FREIRE,
Paulo. Educação como prática da liberdade.23 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1999.
___________.
Pedagogia do Oprimido.17ª. ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1987.
Performances Antropológicas em diálogo com as artes intermidiáticas e seu ensino
Atividade 1:
Atividade 1 e 2:
Curso Especialização Arte/Educação Intermidiática
Digital
Performances
antropológicas em diálogo com as artes intermidiáticas e seu ensino
Corpo
estereotipado
INTERVENÇÃO
PERFORMÁTICA arte/educativa intermidiática.
O objetivo desta performance é evitar que
algumas práticas se ritualizem, como por exemplo, a busca pelo “corpo perfeito
idealizado” pelo público juvenil feminino.
Conflitos
sociais promovidos pelo capitalismo
Alexsandra
Ferreira da Silva Magalhães*
A busca pelo corpo perfeito e a
preocupação dos jovens sobre sua imagem, tem gerado atitudes preocupantes aos
pais e educadores. Mudar o seu corpo para agradar o outro, tem feito da geração
atual pessoas sem autonomia e incapaz de agradar a si próprio.
Para Guy Debord (1998, pág.109) a mídia
produz imagens dos artistas de forma com que os telespectadores pensem que tudo
é perfeição. Desse modo as crianças e jovens querem reproduzir uma imagem
perfeita a qualquer preço. Tornando-se consumidores de uma aparência do qual
não é própria daquele individuo.
De acordo com Debord:
Nos bombardeios publicitários restantes,
é nitidamente proibido envelhecer. É como se houvesse uma tentativa de manter,
em todo indivíduo,” um capital-juventude” que, por ter sido usado de um modo
medíocre, não pode pretender adquirir a realidade durável e cumulativa do
capital financeiro
A busca incessante por essa perfeita imagem
tem causado nesta geração uma falta de personalidade e com isso o respeito ao
próximo. E a escola tem sentido na pele esse preconceito que na atualidade é
chamado de Bullying. Essa forma de agressão ao outro traz conseqüências
desastrosas aos agredidos. Desse modo a Escola tem que buscar estratégias para
prevenção a esses atos.
Um
dos maiores fatores que proporciona esse tipo de agressão são a obesidade. De
acordo com pesquisas realizadas os índices de jovens que sofrem essas agressões
são dos estereótipos “magros” ou “gordos”, em seguida vem orientação sexual, em
seguida outros fatores. Dessa forma trabalhar a aceitação do outro e de si
próprio é um dos fatores mais importantes para serem trabalhados pela escola.
O bulliyng é praticado em vários locais
onde se juntam crianças e adolescentes, porém a escola tem um grande índice
desses ocorridos, pois os mesmos se juntam com freqüência e tem o habito de
fazerem brincadeiras uns com outros para serem notados, ou seja, esse tipo de
agressão muita das vezes são formas de brincar com o outro para se destacar.
A escola deve buscar prevenir e evitar
tais atos por meio de palestras, diálogos entre a comunidade escolar no sentido
de trabalhar o respeito ao próximo, implantar regras anti-bulliyng, estimular
os alunos a falarem sobre o assunto, exibir filmes sobre o tema. Buscando fazer
trabalhos de conscientização dos mesmos para que sua auto-estima seja cada vez
mais fortalecida. Desse modo a escola tem que estar sempre atenta a essa
situação, buscando extinguir qualquer tipo de agressão por parte dos alunos.
Para a autora Martins (2013) a escola
tem se preocupado em aplicar conteúdos programáticos que envolvam conhecimentos
de português, matemática dentre outros e a mesma diz que ela envolve o aluno a
ser racional, deixando de buscar o lado emocional, artístico, onde o colocar-se
no lugar do outro ficou esquecido. Desse modo, salienta Martins que buscar um
equilíbrio entre ambas é a melhor forma para um bom sucesso escolar.
Segundo a autora:
A escola de hoje, explica também António Dias
de Figueiredo, inspirou-se no cartesianismo, que privilegia tudo o que é
racional, deixando de fora aquilo que é emocional. Esta visão racionalista do
ensino desenvolve as competências racionais da criança e evita os aspectos
emocionais, artísticos e as visões humanistas do mundo: "A escola do ponto
de vista da preparação para a razão faz um bom trabalho, mas tem visto a
criança como metade daquilo que ela é. O que a escola não está a conseguir
encontrar é um equilíbrio entre a razão e a arte. Não está a desenvolver as
competências criativas."
Ao demonstrar para a criança/jovem que
independente de sua razão social, seu físico, ninguém é superior a ninguém. O
aluno fará uma reflexão de seus atos e com isso o mesmo buscará respeitar as
pessoas em suas diferenças. Desse modo também deve ser trabalhado com aqueles
que são agredidos atitudes que os tornem mais autônomos, capazes de não preocupar-se
com a opinião dos outros em relação a sua condição. Sendo assim, demonstrar que
existem outros fatores mais importantes nas pessoas do que sua aparência e sua
imagem.
Veja abaixo um plano de aula abordando ações para que o
aluno possa refletir sobre sua ação.
Plano
de aula
Turma:
Ensino fundamental II
Disciplinas: português,
matemática e artes
Objetivo Geral:
Trabalhar
as diferenças
Objetivos específicos:
Compreender
e valorizar as diferenças do outro
Interagir
entre os pares
Identificar
diferenças e semelhanças
Compreender
que ninguém é melhor ou pior
Conhecer
o seu corpo
Trabalhar
o respeito e a solidariedade
Duração:
4 aulas
Metodologia:
Introduza
o vídeo
Vídeo
mais triste do mundo disponível em
https://www.youtube.com/watch?v=povo9wCtITo. Em uma roda de
conversa e introduza as seguintes
perguntas:
*
O que você compreendeu sobre o vídeo?
*
E se fosse você qual seria sua atitude?
*
Você já foi criticado (a) pela sua aparência, ou por sua condição social.
1ª atividade:
*
Após a roda de conversa, peça aos alunos que faça uma resenha sobre o filme
dando um final para a história do vídeo.
2ª atividade
*
Com o auxilio da professora, os alunos irão montar um blog da turma.
3ª atividade
*
Com um celular ou máquina fotografia as crianças dividirão as turmas em quatro
grupos, onde eles irão tirar fotos dos integrantes com a característica de cada
indivíduo (cor da pele, altura, peso). Em seguida serão postadas no blog suas
fotos. Demonstrar para os alunos que não somos iguais e possuímos
características mistas, pois viemos da mistura de várias culturas.
4ª atividade
*
Faça sua história em quadrinhos. Peça aos alunos que façam uma história em
quadrinhos com o tema como eu sou?
Eles
usarão um aplicativo para construção de uma história em quadrinhos. A melhor
história será publicada no blog da turma.
5ª atividade
*
Distribua formas geométricas e peça aos alunos que monte uma figura de um
objeto. Em seguida será aplicado no quadro valores referente a cada figura
geométrica. O aluno deverá utilizar a regra de três para realização da
atividade.
6ª atividade
* Será sugerido para os
alunos atividades como teatro, café filosófico ou debate com o tema o que
o outro tem melhor do que eu?
Será dividida a turma com quatro grupos dos
quais ele terão que
apresentar uma dessas opções acima. Terá que
convencer o público
ouvinte que eles são melhores uns do que os
outros.
Recursos: Data show, celular, folha A-4,
máquina fotográfica,
computador.
Avaliação: Será avaliado mediante
participação e interação dos
conteúdos.
A
busca por soluções referente às diferenças e a aceitação do outro, faz com que
o individuo cresça em seu aspecto social e moral, fazendo assim com que isso
reflita na sociedade, ou seja, quando a escola contribui para que o aluno seja
cooperador e respeitoso em relação aos outros possibilita para que a sociedade
viva em harmonia. Desse modo, quando ele se coloca no lugar do outro a vida
fica mais prazerosa. A participação da escola na vida das crianças/adolescentes
tem fundamental papel para progressão do ser humano.
Estar
sempre atento as várias atitudes dos alunos para com os outros e poder ter um
diálogo amistoso, contribui para a evasão escolar dentre outros fatores, pois
quem sofre qualquer tipo de agressão perde muita das vezes o interesse pelas
coisas, seja pela escola, pela valorização da vida, tem irritabilidade, falta
de amor, choros constantes, dentre outros.
A
Escola tem que buscar trabalhar projetos de conscientização e respeito sempre, de
várias formas, pois tratar desse assunto faz parte do cotidiano escolar.
Tratar de um assunto como esse na sociedade atual é
fundamental, pois a cada dia, as famílias tem se distanciado muito pela
correria cotidiana, pela busca incessante por um corpo perfeito, uma aparência
marcante e a venda de sua imagem, tornando as famílias muito vazias de respeito
e de amor. Desse modo o capitalismo tem vendido imagens e não sentimentos, por
isso trabalhar a auto-estima e o respeito ao outro é fator primordial para a
escola, pois ao compreender o mundo que o cerca, os alunos saberão refletir
sobre conteúdos programáticos. Sendo assim, um precisa ser trabalhado primordialmente
para que o outro tenha êxito.
De acordo com o blog inovar educa (2012), a sociedade atual
esta exposta a vários tipos de informações, ou seja, estímulos, porem
compreender o seu significado e incapacidade de fazer a leitura do mundo do
qual o rodeia é sua grande dificuldade. Desse modo a autora relata que Ana Mae diz que
a abordagem triangular vem para colaborar com a escola, possibilitando aos
alunos apreciar a arte e compreendê-la, dando significado para leitura de
mundo.
Conforme
diz:
O pós-modernismo caracteriza-se por um uso do sentido crítico
para que possamos não apenas apreciar a arte, mas compreendê-la. Mais que isso
é preciso entender e analisar criticamente esse mundo extremamente visual em
que vivemos, de estímulos constantes que acabamos absorvendo sem tempo para
críticas. Segundo Ana “em nossa vida diária, estamos rodeados por imagens
impostas pela mídia, vendendo produtos, ideias, conceitos, comportamentos,
slogans políticos etc. Como resultado de nossa incapacidade de ler essas
imagens, nós aprendemos por meio delas inconscientemente. A educação deveria
prestar atenção ao discurso visual. Ensinar a gramática visual e sua sintaxe
através da arte e tornar as crianças conscientes da produção humana de alta
qualidade é uma forma de prepará-las para compreender e avaliar todo tipo de
imagem, conscientizando-as de que estão aprendendo com estas imagens”
A atividade foi
realizada com uma turma de 5º ano do ensino fundamental onde a performance
escolhida foi de um teatro. Eles fizeram uma apresentação interpretando vários
tipos de corpos, ao final foi exibido a música de Lenine (ninguém é igual a
ninguém), música que fala da adversidade.
Sugestões de vídeos
para aplicação de plano de aula sobre preconceito.
Referencias
bibliográficas:
MARTINS,
Catarina Fernandes. https://www.publico.pt/2013/09/01/jornal/quando-a-escola-deixar-de-ser-uma-fabrica-de-alunos-27008265
Debord, Guy. A
sociedade do espetáculo/ Guy Debord; tradução Estela dos Santos Abreu – Rio de
Janeiro: Contraponto, 1997.
http://inovareduca.blogspot.com.br/2012/10/a-proposta-ou-abordagem-triangular-ana.html#.WrlcWj9zLIU
As performances e-Arte/Educativas nas Instituições de Ensino
Ação 1:
Leitura Analítica dos textos:
Ação 2:
Chat
Ação 3:
Leitura Analítica dos textos:
Ação 2:
Chat
Ação 3:
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